Sobre
Fernando Brites, natural de Montargil é licenciado em música na classe de acordeão de Paulo Jorge Ferreira, na Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. É um dos acordeonistas mais reconhecidos da sua geração tendo alcançado vários prémios como solista e com formações de câmara.
Tem-se apresentado em reconhecidas salas, como a Casa da Música (Porto), o Centro Cultural de Belém (Lisboa), Teatro Campo Alegre (Porto), Teatro Municipal de Bragança, Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra) entre muitas outras, com transmições em direto pela rádio Antena 2.
Fez parte de estreias de obras com destaque para “Lumen” de Paulo Jorge Ferreira para quinteto de sopros e acordeão e “Anagnóstis” de Daniel Schvetz para acordeão solo, ambas com estreia mundial apresentada na Casa da Música do Porto. Estreou recentemente duas obras de Lino Guerreiro, “Krone” e “Metamophosis” para clarinete e acordeão, bem como a obra “Ludic V-B” de Daniel Schvetz também para clarinete e acordeão. Colabora regularmente com o Essemble MPMP e com Orquestra Sinfónica do Porto, onde teve a oportunidade de trabalhar com os ilustres maestros Baldur Brönnimann, Ryan Wigglesworth e Peter Rundel. Integra o Duo Krone com o ilustre clarinetista Miguel Costa, projeto no qual o principal foco é a interpretação e divulgação do repertório português original para a formação, bem como o incentivo à criação de novas obras.
Reviews
Lembro o trabalho com o Fernando pelo seu espírito aberto, conduzido por uma curiosidade e abertura à novidade. Alicerçado sobre uma inquestionável base técnica, as possibilidades revelaram-se imensas e extremamente recompensadoras.
Martim Sousa Tavares, maestro
Como compositor, ter trabalhado com o Fernando Brites foi sempre uma experiência feliz. Aberto a explorar as melhores soluções para cada desafio colocado, ofereceu os melhores resultados com sensibilidade e dedicação. Obrigado, Fernando!
Edward Ayres de Abreu, compositor
O Fernando Brites é um elemento fundamental em vários projetos do Ensemble MPMP, com uma admirável versatilidade que lhe permite uma apresentação ao mais alto nível em projetos musicais e performativos com diversas raízes. Quer integrando um agrupamento alargado, quer a solo ou pequenos grupos de câmara, apresentando música de origens mais clássicas ou a última composição contemporânea escrita ontem, o MPMP conta sempre com o profissionalismo e dedicação ímpares do Fernando, numa colaboração que continuará certamente em muitos projetos no futuro.
MPMP (Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa)